É comum ouvirmos das pessoas que passam por um momento de tristeza dizerem que elas “estão deprimidas”, seja pela perda de um ente querido, a saída de um emprego, ou qualquer outro evento indesejado.
No entanto, a tristeza e a depressão são diferentes, já que a primeira se trata de uma emoção que vivemos em resposta a algum evento negativo, enquanto a depressão é uma doença que afeta diretamente os processos químicos do cérebro relacionados ao prazer e bem estar.
A “grosso modo”, nossos sentimentos possuem um viés biológico, e a depressão desregula os neurotransmissores do cérebro e, por isso, “bagunça” nossos sentimentos. Por isso que o mais recomendável é que as pessoas busquem um tratamento aliando a psicoterapia com a psiquiatria, atacando o lado psicológico e biológico da doença.
O estado de depressão é caracterizado por diversos sintomas que incapacitam o paciente, causando uma série de prejuízos nos relacionamentos interpessoais. Entre os mais comuns estão:
- Tristeza profunda e persistente;
- Desânimo constante
- Baixa autoestima
- Sentimentos de inutilidade
- Perda de interesse em atividades anteriormente prazerosas
- Variações grandes de peso, tanto para mais quanto para menos;
- Desregulagem do sono: ou dorme excessivamente ou tem insônia;
- Constantemente cansado;
- Irritação, ansiedade e angústia;
- Apatia e sentimento de vazio;
- Sintomas físicos também são comuns, como dores no corpo, diarreia, prisão de ventre, sensação de corpo pesado e outros;
- Vontade de morrer ou pensamentos de suicídio.
Caso você possua mais de três destes sintomas por duas ou mais semanas consecutivas, há a possibilidade de você estar com depressão. No entanto, somente um profissional capacitado poderá realizar o diagnóstico.