Muito se fala em autoestima, mas você sabe o que significa? “Auto” vem do grego e significa “próprio” ou “relativo a si mesmo”, enquanto “estima” é admiração e o respeito que você sente, reconhecendo o valor moral.
Em termos práticos, a autoestima envolve o julgamento que você tem de si mesmo, sua confiança, respeito e a aceitação por você mesmo. O que você pensa sobre si é mais importante do que o que o outro pensa, e a aprovação do outro geralmente é apenas uma consequência.
Segundo um estudo da Sociedade Brasileira de Inteligência Emocional, há 14 sinais claros de pessoas que sofrem de baixa autoestima:
- Hábito de sempre encontrar culpados para seus problemas ou erros;
- Dificuldade de aceitar as próprias limitações;
- Timidez em excesso;
- Medo da rejeição;
- Busca constante por elogios e reconhecimento externo;
- Falta de confiança em si mesmo;
- Tendência a procrastinação e preguiça;
- Hábito de se comparar com outras pessoas;
- Competitividade em excesso;
- Falta de habilidade para lidar com críticas;
- Sensação de incapacidade;
- Necessidade de inferiorizar as pessoas;
- Perfeccionismo;
- Dificuldade para reconhecer as próprias vitórias e conquistas.
A autoestima baixa é um problema a ser resolvido, pois afeta nas mais diversas áreas da vida: pode reduzir a proatividade no trabalho, já que sem confiança, a pessoa crê que não deve dar aquela ideia com medo do que os outros vão achar; afeta o relacionamento amoroso, provocando ciúmes e tentativa de controlar o outro. Há casos em que a pessoa não quer nem sair de casa para uma festa ou um evento, por não se sentir confiante de que está “bonita o suficiente”.
Segundo o psicólogo Nathaniel Branden, autor do livro “Os seis pilares da autoestima”, há 6 pontos necessários para que você tenha a autoestima elevada:
- A Prática de Viver Conscientemente: isso significa de viver de acordo com os valores que são importantes para você, presente nos momentos diários, ciente dos recursos que possui;
- A Prática da Autoaceitação: Entender que devemos aceitar aquilo que não podemos mudar e procurar melhorar no que podemos.
- A Prática da Autoresponsabilidade: Responsabilizar-se pelos seus relacionamentos, ações e decisões. O principal agente causal na sua vida é você. “Nós somos responsáveis quando somos capazes de responder aos desafios da vida como seres saudáveis e autônomos.”
- A Prática da Autoafirmação: Honrar as necessidades, valores e desejos e viver autenticamente.
- A Prática da Vida com Propósito: Ter um propósito na vida, podendo ser material ou espiritual.
- A Prática da Integridade Pessoal: Planejar ações que os objetivos sejam mais que apenas um sonho.
Para desenvolver uma autoestima plena e corrigir qualquer transtorno relacionada a ela, é sempre bom procurar um terapeuta para te ajudar no autoconhecimento e na autoconfiança.