O medo é uma emoção natural que todos os animais têm, incluindo os humanos, como uma forma de evitar a exposição ao perigo. Ela faz parte do nosso instinto de sobrevivência. No entanto, isso passa a ser um problema quando o medo fica exagerado ou desproporcional ao que naturalmente deveria ser, causando prejuízos ao cotidiano do indivíduo, chamamos de fobia. Essa condição tem tratamento, e um terapeuta pode ajudar a reduzir, ou até mesmo eliminar, a fobia.
As fobias são divididas em três grupos principais: fobias específicas, que como o nome sugere, é o medo exagerado a situações, objetos, animais ou ambientes como a natureza, por exemplo; a fobia social, que é o medo exagerado que a pessoa tem em ser exposta, julgada e avaliada por outras pessoas; e a agorafobia, que é o medo exagerado a algumas situações ou um receio de que algo ruim aconteça, neste caso é comum transporte público, locais fechados, permanecer no meio da multidão e sair de casa sozinho.
Segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, se a pessoa combinar quatro ou mais do sintomas a seguir, ela deve procurar ajuda:
- Palpitações, coração acelerado, taquicardia;
- Sudorese;
- Tremores ou abalos;
- Sensações de falta de ar ou de sufocamento;
- Sensações de asfixia;
- Dor ou desconforto torácico;
- Náusea ou desconforto abdominal;
- Sensação de tontura, instabilidade, vertigem ou desmaio;
- Calafrios ou ondas de calor;
- Anestesia ou sensações de formigamento;
- Sensações de irrealidade ou sensação de estar distanciado de si mesmo;
- Medo de perder o controle ou de “enlouquecer”;
- Medo de morrer.
O tratamento mais comum para as fobias específicas é a chamada “terapia de exposição“. O psicólogo te ajuda a ter menos sensibilidade diante daquele objeto em um processo gradativo. Já no caso de fobia social e da agorafobia, o psicólogo ajudará a pessoa a ter mais autoconfiança e devolve a qualidade de vida e bem estar ao paciente. Em casos extremos, é necessário auxiliar o tratamento do psicólogo com os remédios de um psiquiatra.