A depressão pós-parto não necessariamente ocorre logo após o nascimento do bebê, mas pode se desenvolver de modo lento e gradual até a criança completar um ano de vida. Sentimentos de desânimo, tristeza, mudança de apetite e falta de desejo sexual estão relacionados a condição.
Acredita-se que cerca de 15% das mulheres desenvolvem a depressão pós-parto, mesmo que a gravidez e o nascimento do bebê tenham sido saudáveis. As pesquisas apontam que mudanças hormonais intensas durante o período de gestação podem ter influência na condição, já que quando o filho nasce, há uma queda brusca na produção de hormônios como estrógeno e progesterona, alterando os níveis de humor e energia.
É comum que as mulheres passem por um período de ansiedade e tristeza, mas eles tendem a acabar em poucos dias. Isso se torna um problema quando os sintomas não desaparecem e se prolongam por mais de duas semanas, incluindo:
- Tristeza prolongada;
- Sentimentos de desesperança;
- Desânimo;
- Cansaço excessivo;
- Estresse;
- Choro;
- Problemas com o sono;
- Sentimento de culpa;
- Baixa autoestima;
- Problemas na alimentação.
Caso você se identifique com alguns dos sintomas acima, busque ajuda de um psicólogo. Quanto mais cedo o tratamento for iniciado, mais rápido e efetivo a depressão pós-parto será superada.