A megalomania é uma doença caracterizada por fantasias de poder, relevância e uma autoestima exagerada, se considerando superior aos outros e que as pessoas devem serví-lo. De acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, a megalomania é um sintoma dentro do transtorno de personalidade narcisista.
É comum encontrarmos ao longo da vida pessoas que sejam orgulhosas de si mesmos, ou esnobes perante os outros, mas para caracterizar a megalomania é necessário perceber se a autopercepção dessa pessoa como “a melhor” é exagerada, aliada ao desprezo pelos outros que o cercam.
Entre as características mais comuns dos megalômanos estão:
- Acreditar que a própria presença é indispensável;
- Se acha melhor do que todo mundo;
- Não aprende com os erros;
- Manipula os outros;
- Observa como os outros se comportam e quando são rejeitados, a culpa é sempre dos outros.
O megalômano exagera suas habilidades e dramatiza as relações. Em uma “camada mais profunda”, ele manifesta sinais de baixa autoestima e não consegue lidar bem com frustrações.
Devido às fantasias e delírios de grandeza, a pessoa é tóxica e apaga a relevância das pessoas próximas. No médio e longo prazo, o megalômano tende a ser uma pessoa solitária e fica com um vazio emocional muito grande. Alguns exemplos de pessoas megalomaníacas ao longo da história da humanidade são Hitler, Napoleão, Mao-Tsé Tung e Stalin.
Não há uma cura para a megalomania, mas a terapia ajuda a minimizar as manifestações da doença e faz com que a própria pessoa tenha uma vida mais funcional.