A psicologia positiva é uma vertente que busca focar nos elementos que trazem felicidade às pessoas, se diferenciando das correntes mais tradicionais que procuram corrigir os problemas psíquicos e as doenças mentais. A ideia é se concentrar nos aspectos positivos da existência humana.
Ela surgiu na década de 1990, nos Estados Unidos, e seu “pai” é Martin Seligman. A ideia não é encontrar apenas traumas, emoções e desejos reprimidos, mas encontrar as qualidades arquivadas na mente humana através das experiências adquiridas ao longo da vida. Segundo Seligman, há cinco “pilares” associados ao bem estar do indivíduo:
Emoções positivas: associada a conquistas, sucessos e uma rotina prazerosa, com hábitos que levem a saúde mental e física;
Engajamento: é o nível de envolvimento com as atividades. Se temos um objetivo e procuramos ter foco e otimismo para realizar nossas tarefas, tendemos a vê-las como especiais.;
Sentido da vida: é importante que a pessoa tenha um sentido para a própria existência, já que é ele que dá a energia necessária para que a pessoa;
Relacionamentos: cultivar relacionamentos construtivos, oferecendo atenção e fazendo comentários quando alguém compartilha algo conosco. Valorizar o que o outro conta é uma boa forma de cultivarmos bons relacionamentos. A ideia é também escolher as pessoas com quem você convive, se cercando de gente que te leva para a evolução;
Conquista e realização: o ser humano é movido pela capacidade de criar e realizar. As pessoas tendem a se sentirem bem quando têm confiança de que são competentes e possuem a capacidade de vencer aquele desafio, e este também precisa ser valorizado.
“O bem-estar não pode existir apenas na sua cabeça: ele é uma combinação de sentir-se bem e efetivamente ter sentido, bons relacionamentos e realização. O modo como escolhemos nossa trajetória de vida é maximizando todos esses cinco elementos”. – diz Martin Seligman no livro “Florescer: Uma nova compreensão sobre a natureza da felicidade e do bem-estar”.
Vale ressaltar que esse é um campo de estudo da psicologia, e não deve ser confundida com a autoajuda. Ele tem como base pesquisas e métodos científicos que comprovam os aspectos que provocam o bem-estar.