A autoestima é o valor que nos damos independente da opinião ou julgamento do outros e está relacionada a fatores físicos e psicológicos. Quem tem autoestima baixa acaba entrando em um ciclo que leva a problemas no trabalho, relação com os amigos ou no amor, e os desafios que surgem reforçam as crenças negativas que a pessoa tem sobre ela mesma, piorando o quadro.
O pouco valor que damos a nós mesmos pode ser visto em muitos comportamentos, incluindo a pessoa exageradamente crítica com o outro e com si mesma, sentimentos de culpa, rejeição, carência, insegurança, medo e humilhação. O perfeccionismo, excesso de dúvidas e o sentimento de estar inadequado também são típicos de pessoas com autoestima baixa. Diálogos mentais negativos também são um sinal.
Se livrar desse sentimento é muito difícil e muitas pessoas, especialmente as mulheres, pensam que ficando mais bonita, elas teriam mais autoestima, crendo que a mudança vem de fora para dentro. “Se eu fosse mais magra, seria mais autoconfiante”. No entanto, a psicóloga Livia Marques defende que se a pessoa não se aceita e não se gosta do jeito que é, dificilmente ela chegará a satisfação, por mais que esteja na academia ou com um corpo considerado belo.
Por outro lado, uma pessoa que não se cuida em nada sob o discurso de “se aceitar” também demonstra baixa autoestima. A “chave” do sucesso está no equilíbrio e um bom psicólogo pode te ajudar a sair desse ciclo, encontrando o núcleo de suas questões e adotando uma vida mais saudável. No entanto, algumas medidas já podem auxiliar você.
- Enxergue o lado positivo de sua aparência: não importa sua etnia, peso, altura, se tem estrias ou está em uma idade mais avançada. Há alguma característica em você que tem valor. Foque nela;
- Higiene pessoal: por mais simples que pareça, um bom banho, xampu, escovar os dentes e vestir uma roupa limpa contribui para você ter mais autoestima;
- Alimentação saudável: tanto pelo lado da neurociência, como liberação dos hormônios como dopamina, a alimentação saudável faz seu corpo funcionar melhor e ajudam na sua saúde.
- Exercícios físicos: também é comprovado que libera hormônios associados ao bem-estar e é mais uma forma de você cuidar de você.
Cuidar de si mesmo, não se permitir a passar por determinadas situações, aceitar sua aparência do jeito que é e “correr atrás” do que pode ser mudado são essenciais para você ter saúde mental. Às vezes aquela característica física que você considera desfavorável pode ser o seu “charme” para uma outra pessoa.