Assim como a Vigorexia que exploramos em um artigo anterior, a Anorexia nervosa é um distúrbio alimentar causado por uma preocupação exagerada com o peso corporal, mas neste caso o objetivo é o emagrecimento excessivo.
Mais comum em mulheres, as pessoas com esse transtorno fazem exercícios excessivamente, ficam muitas horas sem comer, desenvolvem bulimia, fazem uso de remédios emagrecedores, e mesmo com um peso abaixo do ideal, acarretando muitos riscos a saúde, elas continuam se achando gordas e que precisam emagrecer mais ainda. Segundo o canal do Dr. Dráuzio Varella, os sintomas mais comuns da Anorexia Nervosa incluem:
- Perda exagerada e rápida de peso sem nenhuma justificativa (nos casos mais graves, o índice de massa corpórea chega a ser inferior a 17);
- Recusa em participar das refeições familiares (anoréxicos alegam que já comeram e que não estão mais com fome);
- Preocupação exagerada com o valor calórico dos alimentos (os pacientes chegam a ingerir apenas 200 kcal por dia);
- Interrupção do ciclo menstrual (amenorreia) e regressão das características femininas;
- Atividade física intensa e exagerada;
- Depressão, síndrome do pânico, comportamentos obsessivo-compulsivos;
- Visão distorcida do próprio corpo (apesar de extremamente magras, essas pessoas julgam estar com excesso de peso);
- Pele muito seca e coberta por lanugo (pelos parecidos com a barba de milho).
A causa é desconhecida, mas especula-se que traumas aliados a fatores genéticos podem desencadear a doença. A pessoa, muitas vezes, entende o transtorno apenas como um estilo de vida que os outros não entendem, mas isso acaba acarretando a uma vida disfuncional e, em casos mais graves, a pessoa precisa parar no hospital para que recupere o peso.
Médicos psiquiatras podem dar remédios que combatam a ansiedade e a depressão, enquanto os psicólogos vão procurar tratar a pessoa ressignificando a relação com a comida e com o próprio corpo.