A vingança é um sentimento de retaliação contra uma pessoa ou um grupo em resposta a algo percebido ou sentido como prejudicial. Diferente da justiça que tem como o objetivo “igualar” as coisas através de uma punição que visa apenas a reparação, a vingança tem um objetivo mais destrutivo e, portanto, são ações diferentes.
Esse sentimento de vingança surge pela percepção de que a pessoa foi injustiçada e ela não possui um controle sobre as emoções para se livrar da angústia. Com isso, ela se esforça para que o outro sinta um “peso” tão grande, ou até maior, do que ela carrega.
A execução das vinganças são vistas nas mais diferentes sociedades e nos mais diferentes tempos. Na Idade Média, não se considerava um insulto ou injúria resolvidos até que vingados. No Japão feudal, os samurais honravam a sua família ou clã através do katakiuchi, que era o assassinato vingativo.
Um estudo feito na Suíça concluiu que a sensação de mal-estar despertada pela ofensa original acaba persistindo e a tentativa de ser recompensando serve apenas para alimentar o desconforto. Um outro estudo feito pela Universidade de Harvard (EUA) demonstra que as pessoas vingativas acabam se concentrando em sentimentos negativos como rancor, raiva e ódio, e a vingança não apaga esses sentimentos.
Outras características vingança incluem falta de empatia, já que a pessoa não se importa em causar sofrimento a uma outra pessoa; má gestão emocional e sentimentos de insegurança. Machucar o outro coloca você em uma situação de risco desnecessária e limitando. Perdoar ou pelo menos “deixar pra lá” é ainda a melhor opção.