A solidão tem dois significados: o estado de estar sozinho fisicamente, ou também quem se sente desta forma mesmo estando com outras pessoas, a solidão emocional. Referente a esta última, a psicologia entende como uma resposta emotiva desagradável que gera sentimentos de ansiedade ou depressão devido à falta de conexão com outras pessoas.
Este é um mecanismo psicológico que serve para a pessoa buscar conexões sociais saudáveis, sejam pessoas já conhecidas ou novas, já que há casos onde a conexão com um relacionamento amoroso, famílias e/ou amigos que te rodeiam acaba ficando deficiente por alguma razão, seja porque o outro lado está “muito ocupado”, uma briga ou a falta de entendimento do outro perante determinado sentimento seu.
O sentimento de solidão pode ter origem social, mental, emocional ou física. Além disso, experiências traumáticas podem causar um estado permanente de solidão, como a falta de amizade no período da infância ou a ausência de pessoas como pai e mãe.
Isso resulta em baixa autoestima, tristeza, irritabilidade, pessimismo, sentimento de ser inútil e pode desencadear outros problemas mais graves, como depressão, ansiedade e há estudos que mostram haver efeitos na saúde física, como aumento da pressão arterial, perturbações no sono, falha no sistema imunológico, risco cardiovascular, propensão a diabetes tipo 2, e uma redução drástica na sensação de bem-estar.
No entanto, é importante ressaltar haver uma diferença entre ter o sentimento de solidão e estar sozinho, já que este último pode ter efeitos muito positivos. Algumas pesquisas apontam que uma pessoa que tem o hábito de ficar só tem uma melhora no seu estado cognitivo, além de intensificar sua concentração, aumento da construção de identidade.
Caso este sentimento esteja te afetando, é importante procurar um psicólogo para trabalhar este sentimento de angústia, mas algumas atividades simples podem te ajudar: como fazer um trabalho voluntário, ir a eventos sociais, praticar atividades físicas, rever antigos amigos ou procurar conhecer novos e viver experiências novas.
Com informações de Psicanálise Clínica