A terapia é algo muito importante na vida de qualquer pessoa e, mesmo que o paciente não apresente sintomas ou problemas emocionais como ansiedade ou depressão, muitos optam por continuar o tratamento como “rotina”, como se fosse os exercícios físicos de uma academia, mas para fortalecer nosso lado psíquico e emocional.
No entanto, na psicologia há ramos distintos, que tratam de condições de modo diferente e cada segmento é indicado para um tipo de paciente. Pensando nisso, escolhemos hoje as principais abordagens da psicologia e para quem ela é indicada.
Psicanálise: a que mais explora o inconsciente das pessoas, essa é uma vertente cujo tratamento é prolongado, porém de extrema eficiência, já que as sessões buscam chegar à raiz dos problemas. Traumas de infância, ressignificação das relações com pai e mãe, e coisas sobre você mesmo que nem mesmo você sabia. A psicanálise é indicada para as pessoas que buscam autoconhecimento e trabalhar memórias reprimidas.
Jungiana: esta vertente é semelhante à psicanálise freudiana e também trabalha o inconsciente, mas utilizando de métodos artísticos para fazer a análise, já que através da simbologia da escrita e dos desenhos, é capaz do psicólogo perceber traços de personalidade. Também é boa para promoção do autoconhecimento, havendo maior interação entre paciente e profissional.
Cognitivo-Comportamental: uma das mais famosas, a TCC busca avaliar como o paciente interpreta as situações da vida e busca ressignificar os acontecimentos. A vertente entende que o que realmente nos afeta não é o acontecimento, mas o modo como reagimos a ele, e portanto, acaba dando novas perspectivas perante as situações. Também há uma busca pelo autoconhecimento, mas não é enfatizada. Essa vertente é boa para aqueles que têm um problema agora e querem resolvê-lo o mais rápido o possível.
Behaviorista: esta vertente trabalha as queixas do paciente de modo mais direto, buscando corrigir comportamentos disfuncionais, e o psicólogo promove diversos exercícios para que ele enfrente as limitações. Essa é indicada para aqueles que querem modificar algum tipo de comportamento ou superar inseguranças.
Humanista: conhecida também como “egoísta”, essa busca que a autoaceitação do paciente. Nessa vertente, a pessoa passa a se conhecer melhor e a aceitar características com as quais julgava ser negativas, passando a ter um outro olhar sobre elas. Um bom exemplo é que uma pessoa de baixa autoestima costuma assumir a culpa de qualquer interação social fracassada, sendo que ambas as partes tem sua parcela de responsabilidade. É uma boa vertente para pessoas que busquem resolver a falta de autoconfiança.
Gestalt: essa abordagem visa fazer o paciente enxergar novas formas de enfrentar situações difíceis para ele. Em cada sessão, o terapeuta procura os componentes conhecidos e desconhecidos da personalidade do paciente. Busca potencializar habilidades e traços de personalidade.
Com informações de Vittude