A insatisfação é algo comum na maioria de nós, já que estamos sempre desejando mais e odiando certas características psicológicas ou físicas nossas. Seja aquela “gordurinha” a mais, características da personalidade, a orientação sexual, o avançar da idade etc. Não há nada de errado quando queremos melhorar algo que deixa a gente insatisfeito, mas o problema reside quando não temos como alterar aquilo e, mesmo assim, continua sendo motivo de sofrimento para nós.
Segundo a psicóloga Lisiane Duarte em um artigo no canal Psicotér, a aceitação de si é um dos “grandes pilares” para uma vida feliz e tranquila, pois ele quem abre o caminho para termos uma boa autoestima. Aceitar que nós temos defeitos e está tudo bem é um grande passo também para termos uma vida mais plena e feliz.
Duarte defende que o autoconhecimento é fundamental para a autoaceitação, e, portanto, um bom psicólogo é importante para este processo. Além disso, ela também dá seis passos perante o assunto.
- Parar de se comparar: ver fotos do Instagram, comparar que o outro fez “tal coisa” ou que tem um “corpo melhor que o seu”. A ideia é focar mais em você;
- Troque o vitimismo pela responsabilidade: errar faz parte, e ao invés de se colocar no papel de vítima, é importante se responsabilizar por seus erros, aceitando-os e ressignificando-os;
- Reflita sobre sua dificuldade de se aceitar: Reflita se é a sua percepção negativa sobre as coisas e sobre si, se é alguma fala que alguém te disse há um tempo e que você tomou como verdade, entre outros questionamentos;
- Tenha por perto pessoas que te façam bem: Estar perto de pessoas e em ambientes que nos façam bem contribui positivamente para praticar a autoaceitação, pois isso fará com que nos valorizemos mais e, consequentemente, aumentará a nossa autoestima;
- Não foque nas opiniões alheias: o que os outros acham de você é problema exclusivamente dos outros. O julgamento alheio só irá colocar você para baixo e não contribuirá de forma alguma na busca da autoaceitação, só tornará o processo mais difícil.