A distimia é um subtipo de depressão que tem como principais características o desânimo, a irritação e o mau humor. Também chamada de Transtorno Depressivo Persistente, ele tem os sintomas tradicionais da depressão, só que mais leves, porém constantes.
Diferente da depressão profunda em que a pessoa não consegue manter as atividades diárias e busca o isolamento social, o distímico trabalha e tem uma vida em sociedade, mas é aquela pessoa que sempre está “de mal com a vida”, exibindo grande pessimismo sem razão aparente. Caso não seja tratado, a pessoa pode ter a distimia para o resto da vida.
De acordo com o canal Psicólogo.com.br, os principais sintomas da distimia incluem:
- Alterações no apetite;
- Dificuldade para dormir;
- Sonolência diurna;
- Fadiga exagerada;
- Baixa autoestima;
- Pensamentos negativos;
- Postura defensiva, como se o mundo conspirasse contra o você;
- Sentimento de culpa;
- Desatenção e dificuldade de concentração;
- Redução da produtividade;
- Sentimento de desespero; e
- Tristeza constante.
Não se sabe a verdadeira causa da condição, mas acredita-se que ela esteja associada a fatores bioquímicos, ambientais e genéticos. Situações que acumulam estresse, crise financeira, decepção amorosa, traumas e mortes podem ser gatilhos para a distimia aflorar.
Uma pessoa que tem esses sintomas deve procurar um psicólogo para realizar um diagnóstico e ela será tratada com psicoterapia, que trabalhará habilidades emocionais para que o distímico lide com estresse, administre sentimentos e modifique padrões de comportamentos negativos.
Joaquim Leães de Castro 