O orgulho é considerado uma faca de dois gumes: quando ele é saudável, está associado à autoestima, autoconfiança e uma atitude positiva diante de alguma realização. É quando há um sentimento de plenitude em consequência de um esforço pessoal ou superação de algum tipo de desafio, sem extravagância e nem espetáculos.
Por outro lado, o orgulho doentio está mais associado a sentimentos como arrogância, supervalorização, e a pessoa tenta provar, o tempo todo, o quanto é competente. Ações comuns são tratadas como feitos incríveis, e todo esse excesso de vaidade é para esconder sentimentos de culpa, vergonha e incerteza.
Segundo o canal Psicólogos Berrini, o orgulho doentio cega a pessoa para as próprias limitações, e passa uma imagem desagradável aos outros. A pessoa apresenta um comportamento tóxico, sendo incapaz (ou fingindo ser) de perceber e aceitar derrotas ou deslizes de conduta, o que resulta em conflitos.
Psicólogos acreditam que a pessoa que apresenta este tipo de comportamento passaram por experiências traumáticas ou possuem conflitos internos originários na infância. Geralmente, a negligência dos pais costuma ser o principal motivo para essa necessidade desesperada de chamar a atenção e se sentir valorizada.
Nesse ponto, um bom psicólogo pode fazer com que a pessoa saiba valorizar seus verdadeiros atributos de modo saudável e ressignifique traumas emocionais.