Em termos práticos, a empatia é a capacidade de se colocar no lugar do outro. É quando a pessoa sente ou compreende a dor ou a felicidade de outra pessoa, ficando feliz ou triste dependendo do estado emocional do outro.
Segundo os psicólogos Daniel Goleman e Paul Ekman, no livro “Três tipos de empatia”, a pessoa não precisa necessariamente viver as mesmas experiências para gerar esse sentimento. Além disso, as três categorias que ambos dividem são, resumidamente:
- Empatia Cognitiva: É a capacidade de entender como o outro se sente ou até mesmo como pensa. Esse tipo de habilidade torna as pessoas melhores comunicadores, transmitindo a informação de modo mais claro e objetivo;
- Empatia Emocional: Nessa vertente, a pessoa compartilha do mesmo sentimento que o outro. É quando você chora quando outra pessoa chora também, ri quando outro ri. Os psicólogos defendem que esta é a melhor forma de criar conexão emocional com os outros;
- Empatia compassiva: Esta vai além da compreensão e compartilhamento de sentimentos. A pessoa age e ajuda os outros o quanto pode por compreender, de forma clara, o sentimento dos outros.
Há casos de pessoas em que a empatia é baixa ou até mesmo ausente, sendo que neste último a pessoa é, quase sempre, considerada uma psicopata. Mais recentemente, neurocientistas descobriram a existência dos “neurônios-espelhos”, sendo estes ativados quando sentimos as emoções dos outros.
Para desenvolver essa habilidade social, é necessário que a pessoa busque o autoconhecimento, e aqui um bom psicólogo pode te auxiliar, ouça o outro com atenção e diminua os julgamentos buscando entender o que leva a outra pessoa a pensar e sentir daquela forma. A compreensão dos sentimentos dos outros são ótimas para ajudar a pessoa a ter uma resposta emocional apropriada ao estado emocional do outro, levando a relações sociais mais funcionais.